Este Modelo baseia-se nas ciências médicas e físicas, capacidades da cada indivíduo baseadas no exame dos segmentos corporais. Encontra-se indicado para indivíduos com disfunção nas AVD's, actividades de trabalho e de lazer. Para aplicar este modelo o T.O. tem que avaliar as capacidades e défices nas AVD's, nas Actividades Produtivas e de Trabalho, e nas Actividades de Reacreação e Lazer.
A intervenção, tendo por base este modelo, consiste em compensar os handicaps, aprendendo o indivíduo a viver com os mesmos em todos os aspectos da vida, procedendo também à adaptação do meio ambiente.
Este modelo apresenta cinco premissas:
Uma pessoa pode recuperar a independência através de uma compensação.
A motivação para a autonomia está influenciada pelos valores e papéis do indivíduo.
A motivação para a autonomia não se pode separar do contexto ambiental, situação económica e recursos emocionais da família.
As destrezas cognitivas e emocionais são necessárias para que a autonomia seja possível.
O raciocínio clínico deve focar o ambiente, capacidade funcional e dispositivos adequados.
Existem as seguintes estratégias gerais de reabilitação: dispositivos adaptados; ortóteses para o membro superior; modificações ambientais; modificações na cadeira de rodas; dispositivos para a deambulação; procedimentos adaptados e educação de segurança; treino de AVD's, entre outros.