Este modelo é utilizado principalmente em casos de desadequação comportamental. Tem como base teórica a psicologia e as ciências Neuro-psiquiátricas.
Segundo este modelo, a aprendizagem ocorre através da interacção de um contexto securizante e reforçante. Os pensamentos podem influenciar os comportamentos assim, através do reforço é possível modificar o comportamento desadequado, alterando os pensamentos que os originaram.
Com base neste modelo é utilizado, tanto para avaliação como para a intervenção, o Treino de Competências Sociais. Através de técnicas específicas, permite a aquisição de competências e comportamentos adequados. Essas técnicas são:
“Role-Play”: é pedido ao utente para representar determinado papel, assumir determinado comportamento numa situação do quotidiano. Quando utilizada como instrumento de avaliação, o Terapeuta não interfere. Quando utilizada como instrumento de intervenção, o Terapeuta intervém mostrando (ensinando) maneiras correctas de agir perante as situações representadas, recorrendo à modelagem;
"Role-Reversal”: quando se utiliza Role-Play, pede-se ao utente que experimente o outro lado do papel;
Modelagem: verifica-se quando o Terapeuta ou outro elemento do grupo assume uma forma possível de se comportar;
“Shaping”: sempre que é alcançado um objectivo é dado um reforço positivo, sendo este por etapas;
Reforço Positivo: aparece associado a outras técnicas e não isolado;
“Prompting”: exige uma participação activa do Terapeuta na fase da intervenção, servindo para arranjar novas estratégias a actuar;
“Brainstorming”: utilizada no início, ao trabalhar pela primeira vez com um grupo, havendo um registo dos comportamentos sem feedback do Terapeuta e sem julgamento de ideias.
Podem ainda ser utilizadas actividades de escrita, tais como a elaboração de redacções e de jornais de parede, actividades de dramatização/educacionais, pois promovem a organização do pensamento.