A doença de parkinson no seu processo evolutivo passa por várias etapas. São aqui ciadas três etapas principais .
Etapa A:- possui duração de aproximadamente cinco a oito anos.nNessa fase inicial da doença, o paciente possui uma independência com relação à incapacidade motora, mas já existe a necessidade do uso de medicamentos e com estes, o paciente tem uma boa resposta terapêutica.
Etapa B: também chamada de intermediária, os sintomas acentuam-se, há variáveis de dependência física, o aumento dos efeitos colaterais dos medicamentos começam a aparecer.
Etapa C: -a incapacidade motora aumenta, gerando uma grande dependência física, o paciente passa a necessitar de ajuda e assistência permanente.
Sendo um tratamento de longa duração, a eficácia dos medicamentos vão diminuindo, provocando o aparecimento dos efeitos colaterais, que podem ser periféricos e centrais. Situação que exige do médico neurologista uma maior habilidade e experiência para indicar e acompanhar o tratamento do paciente. Assim, o principal objetivo do Tratamento da DP é controlar os sinais e sintomas da doença o máximo possível e diminuir ao mesmo tempo os efeitos colaterais. Esses efeitos centrais mais freqüentes são: náusea, sonolência, perda de memória, confusão e alucinações. Os periféricos incluem boca seca, borramento visual, obstipação intestinal e dificuldade para iniciar a micção. Sendo que até o momento não existe tratamento de cura para a doença, sendo assim o tratamento é pelo resto da vida. O que se pretende é manter a independência física do paciente ao máximo, para que o mesmo execute suas atividades e seus afazeres diários, favorecendo a sua adaptação e o seu convívio social e cultural do ambiente do qual o ele faz parte.
Complicações clínicas da DP no decorrer dos anos.
A escolha dos medicamentos ou da composição dos remédios vai depender de vários fatores tais como tempo da doença, estágio em que o paciente se encontra, idade e sintomas. Este tratamento da DP com farmacológicos é dividido em duas categorias: Sintomático e neuroprotetor. A sintomática possui o objectivo de controlar as manifestações clínicas da doença por meio das intervenções dos farmacológicos ou de cirurgias, que actuem nas disfunções cerebrais decorrente da escassez de dopamina no cérebro. Enquanto que a categoria neuroprotetora procura impedir a perda progressiva de neurônios da substância nigra ou promover a sua reposição. Sendo que até o momento não foi encontrada a solução para esta perda. De modo geral, pode-se avançar muito no tratamento e na obtenção de uma melhor qualidade de vida do paciente com o uso dos fármacos disponíveis actualmente no mercado.O neurologista Reis Barbosa "explica, porém, que há boas perspectivas para o tratamento do Parkinson. "Os estudos dos tratamentos de neuroprotecção estão avançando. A tendência actual é buscar uma maneira de interferir na evolução da doença, tentando entender melhor os mecanismos envolvidos na morte celular para bloqueá-los em algum ponto do processo. Acredito que não estamos distantes de conseguir uma que realmente produza esse efeito", aposta."